Carlos Coelho apoia luta contra as doenças respiratórias crónicas

Carlos Coelho assinou hoje em Bruxelas, em conjunto com outros Deputados de vários grupos políticos, uma Declaração Parlamentar Escrita sobre “doenças respiratórias crónicas”.

As alergias respiratórias, a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) estão entre as doenças crónicas com maior incidência na população, afetando negativamente a qualidade de vida dos doentes e representando uma despesa anual de mais de 300 mil milhões de EUR.

Os Deputados recordam que para reduzir o impacto económico sobre os sistemas nacionais de saúde e assegurar um elevado nível de proteção da saúde dos cidadãos, é necessário:

  • aumentar a prevenção e o diagnóstico precoce e exato (combatendo os fatores de risco conhecidos, como o tabagismo e as questões relacionadas com o ambiente;reforçando a formação dos estudantes de medicina e prestadores de cuidados de saúde primários no domínio das doenças respiratórias; sistematizando testes pulmonares e de diagnóstico de alergias, integrando-os nos exames médicos completos e sem custos para o utilizador já existentes, destinados às populações em risco de desenvolver doenças respiratórias crónicas;
  • assegurar, para todos os doentes diagnosticados, o acesso a terapias comparticipadas de última geração, em conformidade com as diretrizes internacionais (ARIA, GINA, GOLD);
  • garantir a reabilitação dos doentes com insuficiências respiratórias crónicas (internados ou em ambulatório), utilizando quaisquer métodos de intervenção multidisciplinar imprescindíveis à sua manutenção na população ativa e nos seus lares o máximo de tempo possível;

Os deputados instam Comissão a promover a investigação das causas das doenças respiratórias crónicas, e encorajam a Comissão e o Conselho a partilhar as melhores práticas e a estudar a possibilidade de estabelecer uma estratégia global para fazer face aos desafios colocados pelas doenças respiratórias crónicas;

Uma Declaração Parlamentar Escrita é um mecanismo que permite, mesmo na ausência de um debate, que mais de metade dos Deputados mandatem o Presidente do Parlamento a exprimir em nome deste, as preocupações que constam no seu texto, não vinculando todavia o Parlamento.