Carlos Coelho defende a adopção e implementação de uma estratégia europeia para os "Roma"

O Parlamento Europeu aprovou, em Estrasburgo uma resolução sobre a situação dos ciganos e a livre circulação na União Europeia.

 

Os eurodeputados exortaram as autoridades francesas e de outros Estados-Membros a "suspenderem imediatamente todas as expulsões de ciganos". O PE manifesta a sua profunda preocupação com a "retórica inflamada e abertamente discriminatória que tem marcado o discurso político" e rejeita quaisquer declarações que associem minorias e imigração à criminalidade e criem estereótipos discriminatórios.

 

Carlos Coelho, ao contrário de outros colegas, "não coloca em causa a legalidade das decisões de expulsão tomadas pelas autoridades francesas. Todos os Estados-Membros têm a possibilidade de o fazer invocadas razões legítimas de segurança interna e manutenção da ordem pública", afirmando no entanto que lamenta "o discurso associado que parece pretender acusar toda uma etnia e despertar reacções xenófobas inaceitáveis. Se um europeu comete um crime não podemos concluir que todos os europeus são criminosos. Se um cigano rouba, não podemos concluir que todos os ciganos são criminosos".

 

O social-democrata afirma que "o que importa reforçar são os mecanismos de apoio à inclusão dos "Roma" e o combate a qualquer forma de discriminação, estimulando a escolaridade das crianças e protegendo os seus direitos fundamentais".

 

Ao concluir Carlos Coelho lembrou que "ninguém está acima da Lei, nem os povos nómadas nem as autoridades pública todos devem, com responsabilidade, contribuir para resolver os problemas e não exaltar os ânimos ou aumentar a tensão".