Carlos Coelho criticou a lentidão na concretização da 2ª geração do Sistema de Informação de Schengen (que pode ainda demorar alguns anos), o atraso do sistema de vistos VIS, a não conclusão do portal E-Justice em Dezembro (ao invés do previsto) e as hesitações na concepção de uma verdadeira política europeia de asilo e imigração.
Ao discutir o programa de Estocolmo, Carlos Coelho afirmou que o PE passou o teste da responsabilidade mas tem agora de passar os testes da cooperação e da eficácia.
"O Parlamento Europeu passou ao teste da eficácia quando respondeu às críticas que o Conselho nos dirigia de lentidão do processo legislativo, provando que a co-decisão era mais rápida que a unanimidade no Conselho, para além de comportar uma legitimidade acrescida às decisões tomadas"
Referindo-se ao Tratado de Lisboa, Carlos Coelho afirmou: "temos agora de passar dois novos testes:
- o da cooperação
- o da eficácia
"O teste da cooperação entre o Parlamento Europeu e os Parlamentos Nacionais: o PE ganha competências na área do Espaço de Liberdade, Segurança e Justiça e os Parlamentos Nacionais em matéria do controlo da subsidiariedade."
"Ao construir a Europa dos cidadãos não é de estranhar que os Parlamentos ganhem competências mas é necessário que eles cooperem entre si sem cair em guerras de capelinha."
"Temos também que ganhar o teste da eficácia. Os cidadãos não acreditarão no que propomos de novo se não formos capazes de concluir bem o que está em execução há já muito tempo".