O Parlamento Europeu votou em Estrasburgo o relatório Gardini sobre o reforço da capacidade de resposta europeia a situações de catástrofe, que contou com o apoio do Deputado Carlos Coelho.
Tem-se registado a nível mundial um aumento dramático do número e da gravidade de catástrofes naturais e de origem humana, i.e. incêndios florestais, cheias e desabamentos de terras, terramotos, acidentes industriais e nucleares, ataques terroristas, etc.
Relembre-se os casos mais recentes do sismo do Haiti, as cheias do Paquistão, as secas no Sahel, o tsunami no Japão e o derrame petrolífero que ocorreu no Golfo do México após a explosão da plataforma de prospecção "Deepwater Horizon"...
Infelizmente, também a UE e os seus Estados-Membros não são alheios a este tipo de catástrofes. Pelo que dado o ritmo crescente da ocorrência das alterações climáticas e o aumento da probabilidade de catástrofes naturais mais frequentes e mais intensas, urge reforçar a capacidade de resposta da UE, dentro e fora das suas fronteiras, de forma a melhorar a sua eficácia, eficiência, coerência e visibilidade.
Para Carlos Coelho "é necessária uma mudança para um sistema previsível no âmbito do Mecanismo de Protecção Civil da UE, bem como a introdução de um sistema de monitorização, supervisão e desenvolvimento no quadro de operações de assistência em caso de catástrofe" bem como "desenvolver um sistema de protecção com base na partilha e racionalização dos meios existentes, evitando duplicações e sobreposições de esforços, ganhando em termos coerência, eficácia, rapidez na ajuda às vítimas e redução de custos".
O eurodeputado considerou igualmente urgente " introduzir as alterações necessárias ao Regulamento que institui o Fundo de Solidariedade, o qual é caracterizado por uma rigidez dos prazos e procedimentos e contém pressupostos que dificultam e atrasam a sua mobilização".