Na sua intervenção, Graça Carvalho, lembrou que "as disparidades regionais continuam a ser um desafio no contexto de uma União Europeia alargada. É, por conseguinte, essencial que a politica de coesão apoie as regiões e os Estados-Membros menos desenvolvidos."
Maria da Graça Carvalho, ex Ministra da Ciência que tutelou a gestão dos fundos estruturais nas áreas da Ciência, Ensino Superior e da Inovação em Portugal, criticou a recente alteração ao Regulamento Geral FEDER e Fundo de Coesão proposta pelo Governo Português à Comissão Europeia. Esta alteração estabelece as excepções à regra geral de elegibilidade territorial, das despesas relativas a operações com efeito de difusão e à assistência técnica, permitindo que sejam executadas na Região de Lisboa, verbas destinadas às Regiões de Convergência (Norte, Centro, Alentejo e Açores).
Graça Carvalho sublinhou ainda que esta alteração pode "consubstanciar uma violação do princípio da coesão económica e social, principio que constitui um pilar essencial do projecto europeu."