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Sublinhando discordar, por princípio, "que seja o legislador a intervir no mercado e a fixar os preços", cabendo ao próprio mercado "definir os seus próprios preços" Carlos Coelho justifica que a intervenção do Parlamento Europeu para fixar tarifas máximas "é uma prática de sã concorrência", pois esta medida "visa fixar tarifas máximas abaixo das quais os operadores de telecomunicações são agora obrigados a competir".
Carlos Coelho sublinhou ainda que votou no sentido de que "esta regulamentação não se limite apenas às chamadas feitas ou recebidas, mas contemple igualmente SMS e dados em roaming", como os serviços de internet no estrangeiro, mencionando que "uma UE que promove a liberdade de circulação dos seus cidadãos não se coaduna que as regras de mercado findem ou se limitem ao passar de uma fronteira".
Lembrando que "hoje em dia, a esmagadora maioria dos cidadãos continuam a ter alguma relutância em usar os telemóveis, quando estão fora do país de receio da factura de roaming", Carlos Coelho sublinhou que o relatório reforça "em simultâneo as regras de transparência a nível dos preços".
O Deputado considerou este "um exemplo concreto sobre a forma como a UE está no nosso dia-a-dia", fazendo votos para que "regressarem das férias ou de uma deslocação profissional ao estrangeiro, os cidadãos europeus lembrar-se-ão de que a redução do montante da factura de telemóvel se deve à UE".