O envelhecimento activo e saudável é um grande desafio dos nossos tempos e reclama a necessidade de uma adequação entre as políticas comunitárias e os sistemas nacionais de segurança social e de saúde públicas".
Por isso, Regina Bastos, reclamou: "Os Estados-Membros deverão dar respostas às situações dos idosos com carência absoluta de meios e dependentes da assistência e dos cuidados de familiares ou de terceiras pessoas ; e por outro lado, assegurar a criação de um seguro que garanta aos idosos uma vida com dignidade".
A Deputada social-democrata sublinhou que o problema não é apenas financeiro: "
Não se trata, apenas, de limitar a questão da solidariedade entre gerações ao domínio financeiro ; há que potenciar uma visão global de apoio às pessoas idosas e às respectivas estruturas familiares, promovendo a participação activa das pessoas idosas na vida laboral, social e cultural .
O modelo de sociedade actual faz a apologia, o culto da juventude. Trata-se de uma ideia enraízada que atravessa horizontalmente todos os sectores da vida social e que tem de ser combatida com a prática efectiva da solidariedade entre gerações".
Referindo-se à articulação das políticas sociais, Regina Bastos disse: "Num quadro de significativo aumento de esperança de vida, associado aos enormes progressos médicos que se têm vindo a registar, deve dar-se uma especial atenção à evolução da população.
Há que elaborar uma estratégia coordenada para o emprego, em conjunto com medidas contra a discriminação e a modernização dos sistemas de pensões e de saúde.
Urge desenvolver políticas concretas e programas específicos para as diversas categorias de pessoas idosas. Essas medidas terão que ser adequadas às diferentes situações e características, no que respeita à qualidade de vida e à auto-suficiência económica".