Na sua intervenção, Sérgio Marques acusou o Conselho de "bloquear a reforma do Fundo de Solidariedade" na medida em que "não é capaz de chegar a acordo quanto a uma posição comum que permita o prosseguimento do processo legislativo." Para o Deputado madeirense, dificilmente se "descortinam os motivos que podem estar subjacentes à posição do Conselho, salvo talvez mesquinhas razões financeiras."
"Não quer o Conselho uma resposta mais ágil e imediata às catástrofes naturais que ocorram?"
"Não quer o Conselho que este tipo de resposta célere seja dada a outro tipo de catástrofes como sejam graves acidentes industriais e atentados terroristas ou gravosas situações em termos de saúde pública?" questionou Sérgio Marques.
Para o Deputado português é "muito importante que estas questões tenham uma resposta clara" tal como é também importante esclarecer o que pensa desta situação a Comissão Europeia e se pretende tomar alguma medida destinada a desbloquear o processo legislativo."
"O VALOR SOLIDARIEDADE tem também de ter plena concretização neste domínio. Os cidadãos não compreenderiam de todo que assim não fosse", afirmou o Deputado.
A terminar Sérgio Marques afirmou ainda que "Não podemos querer uma Europa dos cidadãos e em simultâneo cercear os projectos através dos quais essa Europa próxima dos cidadãos se concretiza."