Carlos Coelho questiona a Comissão Europeia sobre futuro do programa Erasmus+

23 de Março, 2018

O Programa Erasmus+ compreende as dimensões da educação, da formação, da juventude e do desporto e a recente avaliação intercalar demonstra os efeitos positivos na aquisição de aptidões e competências por parte de estudantes, aumentando a sua empregabilidade e o empreendedorismo. Além disso, promove a vontade de trabalhar ou estudar no estrangeiro e o desenvolvimento de competências em línguas estrangeiras. Contribui também para a dinamização de um comportamento cívico mais ativo e de um «sentimento europeu».

Segundo o Eurobarómetro, 40 % dos cidadãos europeus entendem que o orçamento da UE deve ser investido em educação e formação e 25 % entendem que os programas de mobilidade são a principal conquista da União Europeia.

Contudo, a procura continua a ser muito superior à oferta, os recursos humanos e financeiros continuam a ser escassos e os mecanismos administrativos continuam a ser complexos.

Assim, pergunto à Comissão Europeia:

1. Como se pretende tornar o programa mais acessível a pessoas provenientes de meios desfavorecidos e com necessidades especiais?
2. Como se pretende desburocratizar o programa e libertar recursos humanos e financeiros para o cumprimento dos objetivos?
3. Prevê-se um reforço orçamental do programa, na conceção do seu sucessor, para alargar as oportunidades a mais cidadãos?

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