Comissão Europeia garante a Carlos Coelho reforço do programa Erasmus+.

A Comissão tenciona reforçar o programa sucessor do Erasmus + para todas as categorias de estudantes, tornando-o mais acessível e inclusivo. Tal já foi mencionado na avaliação intercalar do programa, bem como nas consultas às partes interessadas. O objetivo é sensibilizar estudantes oriundos de meios tão diversos quanto possível, nomeadamente meios socioeconómicos desfavorecidos, migrantes e pessoas com necessidades especiais. O âmbito de aplicação do futuro programa será alargado para além do tradicional ensino superior, a fim de incluir, em especial, os estudantes do ensino secundário, os alunos do ensino e formação profissionais e os jovens envolvidos em projetos de participação cívica. Neste contexto, a melhor utilização das abordagens digitais, como a aprendizagem mista, os instrumentos virtuais, incluindo o apoio linguístico em linha e as plataformas em linha para complementar a mobilidade física e alargar o acesso ao programa, irá desempenhar um papel de relevo.

A Comissão prosseguirá os seus esforços no sentido de reduzir mais ainda os encargos administrativos mediante, por exemplo, a utilização de formulários em linha e ações com formato e formulários de candidatura simples, dirigidas a intervenientes de pequena dimensão (por exemplo, no caso das parcerias de intercâmbio escolar, as informações solicitadas nos formulários de candidatura no âmbito do convite à apresentação de propostas de 2018 são apenas metade das solicitadas nos projetos de parceria regulares). Além disso, o recurso a montantes fixos e custos unitários torna mais fácil a contabilidade e a comunicação de informações. As referidas ações beneficiam as organizações com capacidade operacional e experiência limitadas do programa.

Na sua proposta relativa a um novo Quadro Financeiro Plurianual[1], a Comissão reforçou fortemente o programa sucessor do Erasmus + pós-2020, mais do que duplicando os fundos propostos para 30 mil milhões de EUR.