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Uma Constituição para a Europa
1. Uma Constituição para a Europa
Em 29 de Outubro de 2004, os Chefes de Estado e de Governo e os Ministros dos Negócios Estrangeiros dos 25 Estados-Membros assinaram em Roma o Tratado que institui uma Constituição para a Europa .
A cerimónia decorreu no Capitólio, na sala dos Horácios e Curiácios , a mesma em que os seis Estados-Membros fundadores assinaram, em 1957, o Tratado que institui a Comunidade Europeia. A Bulgária, a Roménia e a Turquia - países candidatos - assinaram a Acta Final. A Croácia não assinou a Acta, mas esteve presente na cerimónia. Esta Constituição Europeia substitui a maior parte dos tratados vigentes e divide-se em quatro partes. A primeira parte define a União Europeia e os seus valores, objectivos, responsabilidades, processos decisórios e instituições. A segunda parte incorpora a Carta dos Direitos Fundamentais na Constituição. A terceira parte descreve a política e as acções da União Europeia. A quarta e última parte contém as disposições finais, incluindo os procedimentos aplicáveis à aprovação e a uma eventual revisão da Constituição. No longo processo de negociação desta Constituição, Portugal conseguiu manter e/ou reforçar três princípios fundamentais:
Para mais informação sobre o processo de negociação da Constituição Europeia, veja o Dossier especial sobre a Convenção para o futuro da Europa. Este Tratado só poderá entrar em vigor após ter sido adoptado por todos os países signatários em conformidade com os seus próprios procedimentos constitucionais internos, a denominada ratificação do Tratado pelos Estados Membros. Com efeito, de acordo com as tradições jurídicas e históricas dos diferentes países, os procedimentos previstos para o efeito pelas constituições não são idênticos: esses procedimentos implicam um dos mecanismos seguintes ou, inclusive, uma combinação dos dois:
Estas duas fórmulas podem ter variantes ou combinações segundo os países, ou incluir outros requisitos, como por exemplo a eventualidade da ratificação do Tratado exigir uma adaptação prévia da Constituição nacional devido ao conteúdo do texto. Neste site, poderá consultar o quadro das ratificações com informação sobre os processos em curso nos 25 Estados-Membros: http://europa.eu.int/futurum/ratification_fr.htm Uma vez ratificado e notificado oficialmente por todos os Estados signatários (depósito dos instrumentos de ratificação), o Tratado pode então entrar em vigor e produzir efeitos, em princípio, segundo o Tratado, em 1 de Novembro de 2006. Na Cimeira de Bruxelas, de 16 e 17 de Junho de 2005, os Chefes de Estado e de Governo aprovaram uma Declaração sobre o processo de ratificação ao Tratado Constitucional, na sequência dos resultados negativos dos referendos em França e nos Países-Baixos. Para ler esta Declaração, veja aqui. Para os cidadãos interessados pelos assuntos europeus em geral e com conhecimentos básicos sobre a matéria, veja aqui a brochura com mais informação sobre a Constituição Europeia e veja aqui a brochura com mais informação sobre as alterações institucionais desta Constituição. Para os cidadãos interessados em aprofundar o tema da Constituição europeia, ainda existe uma apresentação em Powerpoint que resume as principais questões abordadas pela Constituição. Para ler a Constituição Europeia, carregue aqui. Em anexo à Constituição, poderá ainda ler aqui os Protocolos e os anexos. |
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