Carlos Coelho, em Estrasburgo, apoiou as alterações ao FEDER "no sentido de alargar o seu âmbito de aplicação às intervenções no sector da habitação a favor das comunidades marginalizadas em todos os Estados-Membros."
O Deputado português recordou que "até ao presente, as intervenções no sector da habitação apenas poderiam ocorrer no âmbito de operações de desenvolvimento urbano sob a forma de renovação das habitações." Carlos Coelho criticou este critério por considerá-lo "descabido e discriminatório visto que, tal como acontece em Portugal, a maioria destas famílias vive em áreas rurais em abrigos. São estes os que mais precisam e não podem ser excluídos por motivos geográficos. Congratulo a alteração feita pelo PE que reforça assim a coesão territorial."
O Deputado social-democrata afirmou que "ao invés da proposta inicial da Comissão que restringia o acesso da presente proposta apenas aos novos Estados-Membros, este novo regulamento amplia o âmbito de aplicação a todos os Estados-Membros, evitando-se assim uma discriminação sem sentido entre as famílias marginalizadas europeias".
Carlos Coelho recordou que se trata de "um problema global que afecta milhares de famílias em toda a Europa! Em Portugal, a situação reveste especial gravidade face à crise económica que o país atravessa e a situação de pobreza que grassa em muitas destas famílias."