Carlos Coelho reconhece que "é positivo que o número de Estados-Membros a participar nestes programas de reinstalação tenha vindo a aumentar ao longo dos últimos anos" mas criticou que "apenas 10 Estados-Membros procedem anualmente à reinstalação de refugiados e sem qualquer tipo de coordenação, nem uma estratégia comum de reinstalação da UE"
O Deputado social-democrata afirmou: "é importante que exista solidariedade entre os Estados-Membros e uma partilha equitativa de responsabilidades no cumprimento de obrigações internacionais.
Um programa de reinstalação europeu que seja eficaz e sustentável trará benefícios não só para os refugiados reinstalados, mas também para os Estados-Membros e para a própria UE, consagrando-lhe um papel de relevo na área humanitária internacional ".
Sublinhando o papel fundamental do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados, dirigido por António Guterres) e elogiando o relatório do Deputado Rui Tavares, Carlos Coelho defendeu que "um programa de reinstalação eficaz da UE, deve providenciar protecção e soluções duradouras e a criação de mecanismos de cooperação e coordenação entre os Estados-Membros deverá permitir um intercâmbio das melhores práticas, criar uma estratégia comum e reduzir os custos das operações de reinstalação."