Carlos Coelho condena Golpe Militar e insta comunidade internacional a agir na Guiné-Bissau

Em 12 de Abril do ano corrente uma força militar tomou o poder de forma ilegítima e com recurso à força na República da Guiné-Bissau, em vésperas da campanha eleitoral para a segunda volta das eleições presidenciais, aprofundando a instabilidade política em que este país vivia e que o conduziram a uma profunda crise de governação com consequências sociais, económicas e humanitárias severas para os seus cidadãos.

 

Na sequência destes eventos, o Parlamento Europeu, aprovou hoje na sessão plenária em Estrasburgo uma resolução política sobre o golpe militar na Guiné-Bissau.

 

Carlos Coelho condenou firmemente "esta tomada ilegítima do poder por parte das forças militaresque mergulharam o país e as instituições numa instabilidade sem precedentes pondo em causa o Estado de Direito Democrático e condeno a interferência do poder militar no poder político e na escolha livre pelos guineenses dos seus representantes legítimos".

 

Para o Deputado, membro da Comissão das Liberdades, Justiça e Assuntos Internos e da Comissão do Desenvolvimento, "é fundamental que a União Europeia, as Nações Unidas e toda a comunidade internacional coordenem forças para instaurar a normalidade e pacificação na Guiné, permitindo restaurar a ordem constitucional, o Estado de Direito, as Liberdades e Direitos Fundamentais do povo guineense e o desenvolvimento democrático e sustentável do país" e a resolução do litígio deverá, na medida do possível, "ser feita por meios pacíficos com o mínimo de consequências para o bem-estar dos cidadãos e sem atropelos às suas garantias e liberdades".