Vários estudos tornados públicos apontam que 1/3 de todos os cancros é passível de prevenção e que 1/3 dos mesmos pode ser objecto de despistagem precoce, conduzindo, por conseguinte, a um tratamento bem sucedido, considera também que, se o cancro for abordado no âmbito de uma estratégia abrangente, deixará, a breve trecho, de constituir a primeira causa de morte na Europa,
Tendo consciência destes dados os Deputados solicitam ao Conselho e à Comissão a formulação de uma estratégia abrangente que incida nos quatro principais factores de controlo do cancro:
a. prevenção; b. despistagem precoce; c. diagnóstico, tratamento e acompanhamento; d. cuidados paliativos.
Os Deputados pedem também à Comissão que "reveja a legislação e as acções relevantes da Comunidade, valorizando-as e alterando-as de acordo com os novos progressos científicos".
Carlos Coelho e os restantes Deputados incentivam ainda a Comissão a:
- aumentar a investigação e a inovação na área da prevenção primária e da despistagem precoce do cancro;
- promover campanhas de informação adequadas que tenham como alvo o grande público e os prestadores de cuidados de saúde;
- garantir que a legislação comunitária preveja incentivos para a indústria e os investigadores, a fim de assegurar a investigação em curso e de garantir novas gerações de medicamentos e novas terapias de combate e de controlo do cancro;
- a garantir, através de redes, a divulgação das melhores práticas, de molde a assegurar aos cidadãos o acesso à melhor terapia disponível