O Parlamento Europeu aprovou hoje, em Estrasburgo o Relatório sobre a redução das desigualdades no domínio da saúde na UE.
O Deputado social-democrata recordou "que existem enormes disparidades, no domínio da saúde quer entre pessoas que vivem em diferentes regiões da UE, quer entre grupos mais favorecidos e mais desfavorecidos da população".
Essas desigualdades tendem a começar à nascença e acabam por persistir até à velhice, influenciadas ao longo da vida pelo acesso à educação, ao emprego, aos cuidados de saúde, podendo ser agravadas pelas diferenças baseadas no género e raça.
Carlos Coelho considerou "fundamental reduzir a dimensão das disparidades existentes, que põem em causa os compromissos assumidos pela UE em matéria de solidariedade, de coesão social e económica, de direitos do Homem e de igualdade de oportunidades, daí que esta seja uma das acções prioritárias da Estratégia da UE para a saúde 2008-2013" mas frisando que "importa, no entanto reconhecer, que a política de saúde é competência dos Estados-Membros, bem como a definição do respectivo sistema de acesso das pessoas aos cuidados de saúde".
Ao concluir Carlos coelho alertou para o facto do Relatório prever diversas medidas interessantes mas evitar equacionar o seu impacto financeiro e lamentou "a introdução da questão do aborto que é competência nacional e não europeia".