Carlos Coelho, que em Fevereiro de 2007 já havia apoiado a criação da Agência dos Direitos Fundamentais, lembrou que o fez por "acreditar que esta agência poderá contribuir significativamente para aumentar a coerência e a coesão da política da UE em matéria de Direitos Fundamentais."
Esta agência foi oficialmente instituída em 1 de Março de 2007, mas continua a aguardar que lhe sejam atribuídos os elementos básicos para se tornar operacional, ou seja, a nomeação do seu Director e a aprovação de um quadro plurianual.
Segundo Carlos Coelho, esta iniciativa "pretende fixar esse quadro plurianual que deverá orientar o funcionamento da Agência nos próximos 5 anos, definindo os domínios temáticos onde ela deverá actuar."
Carlos Coelho saudou o esforço que o relator Cashman fez no sentido de "facilitar as negociações" esperando que isso "incentive a Comissão e o Conselho a concluírem com a maior brevidade a discussão sobre este quadro plurianual, e em paralelo o processo de selecção de candidatos para o cargo de director."
A terminar Carlos Coelho afirmou que "Os cidadãos europeus não compreenderão mais atrasos que impeçam que esta Agência dos Direitos Fundamentais se torne inteiramente operacional."