O Parlamento Europeu aprovou em Estrasburgo o Relatório sobre a gestão da gripe H1N1 em 2009-2010 na UE que contou com o apoio do Deputado Carlos Coelho.
Carlos Coelho relembrou que "a UE foi a região do mundo com melhor preparação e capacidade de reacção para lidar com o surto do vírus da gripe H1N1, embora o seu grau geral de preparação tenha sido enfraquecido devido ás diferenças consideráveis na preparação dos Estados-Membros e a carência duma verdadeira cooperação entre eles".
Carlos Coelho referiu que "se bem que a preparação e a reacção relativamente aos riscos sanitários na UE seja da competência dos Estados-Membros, no entanto é fundamental que se melhore a cooperação e a coordenação entre eles, as instituições e as organizações internacionais e regionais, em particular nas fases iniciais dum surto víral, de modo a aferir a sua gravidade e poder tomar as decisões de gestão pertinentes e uma abordagem coerente".
De facto, as recomendações divergentes feitas na UE e nos Estados Membros no tocante aos grupos-alvo prioritários para a vacinação evidenciam a enorme incerteza e as divergências de pontos de vista que têm subsistido em torno da resposta adequada.
O social democrata frisou de igual modo que "os custos, bastante significativos, poderiam ter sido reduzidos mediante uma maior cooperação entre os Estados-Membros e entre estes e o ECDC/CEPCD" apoiando "a necessidade de se criar um código de conduta europeu relativo ao exercício da função científica de perito em qualquer autoridade europeia encarregada da segurança, gestão e antecipação dos riscos, de modo a evitar mais casos de corrupção".