As últimas estatísticas continuam a indicar não apenas um aumento dentro da UE do número de novos casos de pessoas infectadas com o HIV, como também um grande número de casos de doentes infectados que continua a não ser diagnosticado.
Uma das razões para a rápida propagação da infecção com o HIV em muitos países da UE é o facto de muitos toxicodependentes estarem infectados, e serem foco de propagação por partilharem instrumentos injectáveis. O relatório anual do EuroHIV sobre a evolução dos consumos de droga na União Europeia coloca Portugal como o país com o maior número de casos detectados de HIV/SIDA entre os toxicodependentes.
Em Nome do Grupo de Deputados eleitos pelo PSD, Carlos Coelho afirma que o o PSD estará "sempre ao lado de iniciativas" no sentido de promover o diagnóstico precoce, criar medidas para facilitar a realização dos testes de infecções por HIV, acções de campanha para sensibilização da população e antecipar os tratamentos. O inquérito anual dos cuidados de saúde, EHCI de 2008 relata que Portugal ocupa dos últimos lugares no sistema de cuidados de saúde na Europa. Uma das críticas feitas ao sistema de saúde português é por ainda não ter conseguido resolver o seu problema de acesso/tempo de espera de tratamento.
O EuroStat continua a indicar Portugal como o país com maior taxa de morte associada à SIDA. A análise comparada de dados de Portugal com os seus parceiros da UE torna evidente que "algo está errado com a nossa estratégia nacional", afirma Carlos Coelho. Mais ainda: "É necessário reflectir e analisar onde se está a falhar".