O Parlamento Europeu debateu, hoje, a luta contra o racismo, a xenofobia, a homofobia, o sexismo e outras formas de intolerância.
Na sua intervenção Carlos Coelho, afirmou que “num momento em que discursos políticos populistas semeiam o ódio e pregam a violência, temos de reafirmar e fazer sentir que a tolerância e a não discriminação são valores fundamentais da União Europeia desde a sua fundação, tanto para os Estados-Membros como na ação externa da União. Isto está claro nos Tratados, na Carta dos Direitos Fundamentais e encontra reflexo em numerosa legislação comunitária”.
O Deputado Social-democrata referiu que “apesar de passarem 21 anos sobre a Declaração das Nações Unidas sobre a Tolerância, ainda há muitos obstáculos a uma Europa plenamente tolerante.”
“Em 2015, 1/3 dos europeus declarava não se sentir confortável com o seu filho(a) ter um parceiro(a) muçulmano. Um pouco mais de 1/5 considerava que a comunidade LGBTI não deveria ter os mesmos direitos que as pessoas heterossexuais. Também 1/5 dos Europeus não se sentia confortável em trabalhar com uma pessoa de origem cigana. As mulheres europeias ainda ganham, em média, menos 30% do que os homens e muitos acham isso aceitável”.