Carlos Coelho lamentou profundamente esta tragédia e recordou que "há precisamente um ano, 700 pessoas tinham morrido a tentar atravessar o Mediterrâneo. Também há pouco mais de um ano, o Papa Francisco foi infelizmente profético nas suas palavras: Não se pode tolerar que o Mar Mediterrâneo se torne um grande cemitério".
O Social-democrata considerou que "independentemente do conteúdo do acordo com a Turquia e das violações que têm vindo a ser relatadas, o resultado deste acordo está à vista. Estamos a empurrar estas pessoas para as rotas mais longas e perigosas. Estamos a empurrá-los para a morte".
Carlos Coelho assinalou ainda que "o Parlamento Europeu aprovou na última sessão plenária uma estratégia abrangente, que traça um diagnóstico preciso, olha criticamente para a resposta de emergência, apresenta um conjunto de reformas estruturais – como o sistema europeu comum de asilo, ou as fronteiras externas – e reclama algo que a União precisa desesperadamente: solidariedade e visão de longo prazo".
O Deputado ao Parlamento Europeu conclui considerando que "a prioridade no mar tem ser busca e salvamento, tem de ser salvar vidas. Devemos acolher os refugiados, proceder à sua identificação e registo, responder às emergências médicas, proceder a sua triagem, agilizar a relocação solidária de refugiados e promover o retorno dos que não cumprem os requisitos para permanecerem".