Intervindo no debate sobre medicamentos falsificados, Regina Bastos afirmou que "são vendidos anualmente na Europa um milhão e meio de caixas de medicamentos falsificados através da cadeia de abastecimento legal. Trata-se de uma actividade criminosa que representa uma grave ameaça para os doentes europeus e para a indústria europeia".
Por isso, Regina Bastos defendeu "a introdução da definição de medicamento falsificado colocando claramente a tónica na protecção do consumidor, a aplicação de dispositivos de segurança aos medicamentos sujeitos a receita médica, a responsabilização de todos os intervenientes na rede de distribuição" e por fim "a aplicação por parte dos Estados-Membros da sanções eficazes contra a falsificação de medicamentos".
Concluiu, alertando para a necessidade, da "introdução de disposições que permitam fazer face ao problema da venda de medicamentos pela Internet, principal canal de entrada dos medicamentos falsificados", e que o principal objectivo deve ser "a protecção dos consumidores no acesso a medicamentos seguros, sem que tal implique o aumento do preço".