Carlos Coelho questiona Conselho sobre os controlos internos nas fronteiras

7 de Março, 2018

Em setembro de 2015, foram reintroduzidos os primeiros controlos nas fronteiras internas, com base no influxo de requerentes de asilo. Em Março de 2016, a Comissão Europeia publicou um roadmap para devolver Schengen à normalidade até Dezembro de 2016, que o Conselho endossou. Em Maio de 2016, 5 países prolongaram, simultaneamente, os controlos nas fronteiras internas por mais 6 meses alegando ainda pressão migratória. Em Março de 2016 houve a declaração UE-Turquia, em Setembro de 2016 aprovámos a nova Guarda Costeira e de Fronteiras, e pelo caminho dedicámos milhares de milhões a conter fluxos migratórios, que hoje se encontram em valores infinitamente mais baixos.

Apesar disso, em Maio de 2017 o Conselho prolongava uma vez mais os controlos nas fronteiras internas, apesar de a Comissão Europeia recomendar a sua abolição progressiva. Em outubro do mesmo ano o Conselho voltou a prometer o regresso à normalidade de Schengen. Mas claro, em Novembro de 2017, os controlos continuaram, em completo desrespeito pelas normas comunitárias.

Impõe-se por isso perguntar:

1. O Conselho pretende aprovar novas recomendações para a manutenção dos controlos nas fronteiras internas?

2. Como e quando pretende o Conselho restabelecer o normal funcionamento de Schengen, sem controlos nas fronteiras internas?


Download do documento