Foi a 18 de março de 2014 que a Crimeia foi anexada pela Rússia, numa altura de crise política na Ucrânia. O território peninsular manteve-se sob o controlo do Kremlin desde então. Há 10 anos atrás, a Europa não estava preparada para esta anexação e a sua resposta foi de alguma passividade, optando por mostrar o seu desagrado através da aplicação de sanções económicas à Rússia. Pode perguntar-se se alguma passividade na reação europeia não terá encorajado a invasão da Ucrânia em 2022. Hoje, estamos plenamente cientes de que a nossa resposta tem de ser mais firme. A pergunta que se impõe é: queremos mais Europa na Defesa? Importa perceber que resposta conjunta os Estados-Membros querem dar aos desafios transnacionais que se multiplicam e ameaçam a nossa segurança.