O Parlamento Europeu decidiu, hoje, atribuir o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento à Oposição Democrática Venezuelana, que tinha sido proposta para esta distinção por vários deputados, entre os quais se conta Carlos Coelho.
Em reacção à atribuição deste Prémio, o Deputado ao Parlamento Europeu declarou estar “muito orgulhoso pela decisão corajosa do Parlamento Europeu. Há demasiado tempo que a situação de caos social e económico na Venezuela é assunto do dia, mas o mais chocante são os relatos de violação dos direitos humanos no país. Quando nos chegam imagens de conflitos nas ruas, pilhagens e intervenções dos militares em manifestações políticas sabemos que estamos perante um regime falhado, que já não tem legitimidade junto do povo que devia servir e que se refugia em manobras de sobrevivência, como a farsa da assembleia constituinte”. O social-democrata acrescentou que “como português, tenho seguido a situação com particular atenção, considerando a dimensão da comunidade portuguesa no país e os milhares de cidadãos que estão a regressar a Portugal. Por isso, já perguntei à Comissão Europeia que medidas está a tomar (pode consultar a carta aqui) e tive oportunidade de me juntar a outros colegas deputados numa carta enviada ao Tribunal Penal Internacional (pode consultar a carta aqui), que exige a investigação das violações aos direitos humanos no país”.
Instituído pelo Parlamento Europeu em 1988, o Prémio Sakharov recompensa personalidades excecionais que lutam contra a intolerância, o fanatismo e a opressão. Os laureados com o Prémio Sakharov testemunham a coragem que é necessária para defender os direitos do Homem e a liberdade de expressão.
Consulte a publicação de Carlos Coelho sobre o Prémio Sakharov aqui.