Para as Pessoas: Carlos Coelho sublinha dimensão social de Manuela Ferreira Leite
PARA AS PESSOAS
Ao ler os apoios em www.manuelaferreiraleite.pt encontrei o depoimento da Profª Manuela Teixeira, temível dirigente sindical, que escreveu: “MFL sempre respeitou os professores. Combati-a como Ministra. Sempre a respeitei como Pessoa”. Não me surpreendeu ver o seu apoio qualificado à candidata que eu também apoio.
Confesso que não sou um observador imparcial ao escrever sobre a Dra. Manuela Ferreira Leite. Tive o privilégio de trabalhar com ela quer no Governo quer, mais tarde, no Parlamento quando o PSD estava na oposição. Pude testemunhar em diferentes circunstâncias as suas grandes qualidades políticas e humanas.
Muitas delas são reconhecidas generalizadamente. Outras, porventura, nem tanto. Frequentemente a imagem pública não permite descortinar todos os traços da personalidade e do carácter.
Quem se concentra na sua figura franzina pode induzir-se em erro. Manuela Ferreira Leite é uma senhora de invulgar capacidade de trabalho e grande resistência física. Extenuantes reuniões, negociações prolongadas, dossiers intermináveis não abeatem nem desencorajam uma resistente Senhora que não raras vezes é, de toda a equipa, a que menos cede à erosão do cansaço. Durante esta campanha interna era a única que não se queixava quando horários apertados ou atrasos indesejados nos obrigavam a prescindir do almoço ou do jantar.
Mais conhecida é a sua preferência pelo rigor. Manuela Ferreira Leite não aprecia improvisos negligentes. Uma decisão é bem ponderada, o desperdício deve ser combatido e os recursos públicos tratados como escassos e preciosos sendo aplicados de forma justa e parcimoniosa. Características que decorrem também da imbatível seriedade que todos lhe reconhecem.
Ao contrário
da caricatura que alguns pretendem colar-lhe, Manuela Ferreira Leite não
é a mulher dos cifrões.
Preza o valor da dignidade humana e preocupa-se com as pessoas. Tem
sido ela a sublinhar a existência de uma emergência social,
apontando o surgimento dos “novos pobres” e reclamando
respostas públicas consequentes.
Recordo-me de
um interessante livro que me foi sugerido, há já muitos anos, por
Helena Roseta. Chamava-se “A
Política é para as Pessoas”. Uma política britânica,
Shirley Williams, escreveu-o;
Manuela Ferreira Leite pratica-o.
Na linha da verdadeira tradição personalista do PSD. Já Francisco Sá Carneiro
ensinava que este deve ser o primado da acção política:
“a pessoa humana é o nosso
princípio e a nossa meta”.
As últimas
linhas sublinhadas foram censuradas pelo Diário de Notícias e não
publicadas na sua edição de 27 de Maio
- 24 de Agosto, 2019 - Carlos Coelho em entrevista ao DN sobre o compromisso com Schengen, a Liberdade de Circulação e a formação política
- 10 de Fevereiro, 2015 - Linhas Gerais de Política Europeia do PSD
- 3 de Dezembro, 2009 - O que queremos do PSD, por Carlos Coelho
- 22 de Março, 2009 - Cumprimos o nosso mandato - Balanço de 5 anos
- 23 de Janeiro, 2009 - Preconceitos ! (Obama, Mulheres, Governo Sócrates e Directiva do tempo de trabalho)