Dia Europeu do 112 : Carlos Coelho chama a atenção para a necessidade de maior promoção do Número de Emergência Europeu

Por ocasião da celebração do Dia Europeu do 112 Carlos Coelho apelou em Bruxelas a maiores esforços de todas as partes na implementação efectiva do Número Único de Emergência Europeu.

 

11 de fevereiro de 2013 marca o Dia Europeu do 112, um dia especial dedicado à promoção de 112 em toda a UE. Anualmente, desde 2009, os países europeus organizam campanhas de comunicação para proporcionar aos cidadãos a oportunidade de saber mais sobre o 112 e o modo como os serviços de emergência funcionam.

 

No seguimento de uma Carta colectiva dirigida à Comissária Neelie Kroes no início deste mês Carlos Coelho insta a Comissão Europeia a assumir seu papel de liderança e adoptar medidas de sensibilização para o número de emergência europeu 112 e melhorar a qualidade do seu serviço.

 

De acordo com um inquérito recente do Eurobarómetro apenas 1 em cada 4 europeus sabem que 112 é o número a ser chamado em toda a UE para todas as emergências (incêndio, médica e de polícia).

 

O 112 é o número de emergência europeu, para o qual se pode telefonar gratuitamente a partir de telefones fixos e móveis, em qualquer ponto da União Europeia e na Suíça. O 112 liga a pessoa que telefona a um serviço de emergência (polícia local, bombeiros ou serviços médicos) e permite-lhe falar com um operador em várias línguas europeias à escolha. Está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.

 

"Não obstante o 112 estar em funcionamento em todos os Estados-Membros, ainda se confronta com uma implementação inconsistente, apesar dos benefícios sociais que poderiam ser esperados se uma adequada coordenação a nível da UE fosse alcançada" frisou o social-democrata.

 

Apesar dos muitos pedidos do Parlamento, nenhuma regulamentação sobre informações precisas de localização do chamador (serviço que permite que os serviços de emergência identifiquem a localização exacta de um chamador em necessidade) está prevista. "Pelo menos 20 milhões de intervenções de resgate são atrasadaspor causa da falta de informações sobre a localização, custando aos serviços de emergência da UE e contribuintes centenas de milhões de euros anuais, e colocando em risco a vida de quem precisa", explica o Deputado Carlos Coelho.