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O Conselho (que reúne os governos dos Estados-Membros) recusou-se a corrigir o Orçamento da UE. E assim, faltaram os recursos necessários para pagar as despesas que tinha autorizado.

Ao contrário do que os Tratados estabelecem, a atitude do Conselho criou um défice na execução do orçamento comunitário.  Os mesmos governos que criticam os Estados-Membros que deixam resvalar o seu défice orçamental, provocam eles mesmos, um défice europeu.

A equipa negocial do Parlamento Europeu onde se destacou o português José Manuel Fernandes conseguiu:

- reduzir este défice (e permitir o pagamento das facturas em atraso que penalizam estudantes, investigadores, PME's, ONG's e autoridades nacionais e locais),

- travar as tentativas de redução do orçamento comunitário feitas pelo Conselho (reduzindo os cortes previstos)

- e assegurar um valor de 145 mil milhões de euros em dotações de autorização e 141 mil milhões de euros em dotações de pagamento, essenciais para assegurar a execução dos programas e fundos europeus.