Há exactamente 30 anos, no Mosteiro dos Jerónimos, assinava-se o Tratado de Adesão de Portugal à Comunidade Europeia.
Portugal via-se abrir novos caminhos, beneficiar de novos instrumentos, e consolidar a sua Democracia.
Hoje, Portugal está incomparavelmente melhor. Não o reconhecer é um exercício de demagogia. Um português que nasça hoje nasce num país com mais esperança de vida, com mais educação, com mais oportunidades, num espaço sem fronteiras e com uma moeda respeitada em todo o Mundo.
Mas celebramos também o papel de Portugal na construção desta União. Virámos a Europa para o mar, lançámos a revisão da Política Agrícola Comum, expandimos Schengen, fizemos as negociações do Tratado de Maastricht, temos o Tratado de Lisboa, entre muitos outros exemplos.
A União Europeia não foi, nem é, a fonte dos nossos problemas, ou a panaceia para todos os nossos males. Ao fim de 30 anos, faz parte - isso sim - da nossa identidade, da nossa democracia e do nosso futuro.
Espera-se se de todos nós que tenhamos a determinação para continuar a defender os nossos interesses e para continuar a ser uma voz activa neste projecto em permanente construção.
Carlos Coelho