Carlos Coelho participou, hoje, na cerimónia evocativa das vítimas dos atentados de Bruxelas, que marca o primeiro aniversário dos ataques à estação de metro de Maelbeek e ao aeroporto internacional de Zaventem, que decorreu no Parlamento Europeu.
Em declarações, no final do minuto de silêncio respeitado em frente à sala do plenário do Parlamento Europeu, o deputado afirmou que “um ano depois destes atentados ignóbeis, o nosso dever ultrapassa o simbolismo da homenagem às vítimas: aos 32 cidadãos mortos e aos mais de 300 feridos. É fundamental garantir a segurança dos cidadãos europeus e que dias como o 22 de Março de 2016, que fica marcado na História pela infâmia, não se repetem”.
Carlos Coelho sublinhou que “neste último ano, melhorámos a cooperação entre polícias através do reforço da Europol, impusemos mais controlos na entrada e saída de todos, incluindo europeus, do espaço Schengen, garantimos mais direitos às vítimas do terrorismo. Houve hesitações e reações a quente, mas estamos hoje mais seguros do que há um ano”.
O social-democrata recordou que “entre as vítimas mortais desta barbárie contamos 14 nacionalidades diferentes, das quais 8 europeias, enquanto entre os feridos se contam cerca de 40 origens nacionais distintas. Duas dezenas de compatriotas portugueses ficaram feridos neste dia de má memória. Se isto não revela que nos é exigida uma abordagem conjunta firme, eficaz e solidária entre os 28 Estados-Membros, não sei o que o provará”.
O eurodeputado rematou, afirmando que “não lutamos por essa utopia indesejável que seria uma sociedade em segurança total. Lutamos sim por mais segurança, em pleno respeito pela liberdade e pelos direitos de todos. Estes são os nossos valores, que foram atacados. Num ano que deixou cicatrizes no continente europeu, não tenho dúvidas: estamos a vencer os terroristas”.