O Parlamento Europeu debateu - e aprovou - hoje o relatório sobre a utilização de drones (designados de "veículos aéreos não tripulados") no âmbito da aviação civil. Carlos Coelho foi relator sombra, do PPE, na Comissão de Liberdades Cívicas Justiça e Assuntos Internos.
Carlos Coelho começou por referir que "Os drones já não são algo tirado de um filme de ficção científica. Antes, constituem uma tecnologia cada vez mais desenvolvida, que se reflecte numa indústria emergente e em que a União deve ambicionar ser líder. Mas estes veículos aéreos não tripulados são também uma nova realidade, que coloca novos desafios à protecção dos direitos fundamentais, à segurança, às forças de polícia, à ordem pública".
O Deputado manifestou ainda agrado sobre o relatório da comissão TRAN, considerando que "o relatório reflecte precisamente esta abordagem. Por um lado, recomendando um conjunto de medidas que permitam ter um mercado europeu único assim como tomar a dianteira na criação de standards mundiais. E, por outro lado, reconhecendo os novos desafios e seguindo as recomendações aprovadas pela Comissão LIBE, como a necessidade de rastreabilidade, quadro jurídico adequado ao efeito potenciador de novas tecnologias como câmaras e sensores térmicos, ou o estímulo ao investimento em tecnologias de privacidade e segurança". Mas não deixou de sublinhar que, tal como sugerido por ele na comissão LIBE, "tudo isto assente no pressuposto de que quaisquer medidas deverão envolver todas as partes interessadas e ser proporcionais, ou seja, tendo em conta o risco associado e a dimensão das empresas".
Agora, concluiu Carlos Coelho, "é tempo de pôr as mãos à obra, porque a tecnologia não espera!".