O Parlamento Europeu debruçou-se hoje sobre a segurança nuclear na Europa após a catástrofe recente que assolou o Japão.
Carlos Coelho lamentou "que o Parlamento Europeu não tenho sabido tirar as ilações do que sucedeu no Japão".
O Plenário do PE não foi capaz de aprovar uma Resolução assistindo-se ao espectáculo pouco edificante de grupos anularem-se mutuamente rejeitando as propostas dos outros sem terem a capacidade de aprovarem algo em comum.
"Persistir em negar os grandes riscos da utilização da energia nuclear não é a melhor forma de servir os nossos cidadãos", afirmou o social-democrata.
Na opinião do eurodeputado laranja "o carácter transnacional dos riscos e das consequências dos acidentes e a segurança das populações devia ter falado mais alto" acrescentando que "reforçar a segurança do nuclear, testar fragilidades, congelar projectos de alargamento do nuclear na Europa e apostar com mais eficácia nas energias limpas e na conservação energética deviam ter sido conclusões óbvias"...
Ao concluir Carlos Coelho salientou que "fechar os olhos ao que aconteceu no Japão e pretender que nada aconteceu é insensato e perigoso" e "reclamar maior transparência e informação sobre os riscos e os acidentes é algo que Chernobyl e Fukushima apenas tornaram mais evidente".