O Parlamento Europeu aprovou, hoje em Estrasburgo, o Relatório sobre a governação do Mercado Único no âmbito do Semestre Europeu 2015, que contou com o apoio do eurodeputado Carlos Coelho.
Carlos Coelho afirmou que "o reforço da governação do Mercado Único é indissociável da possibilidade concreta de estabelecer um pilar específico do Semestre Europeu que lhe seja dedicado" justificando que "a coordenação das políticas económicas e de emprego deve ser completada por uma parte fundamental que abranja todas as alavancas possíveis para estimular a economia real que, de outra forma, poderiam ficar de fora da coordenação geral do Semestre Europeu".
Este é o terceiro relatório sobre a governação do Mercado Único na Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores (IMCO) e faz parte do pacote de três relatórios parlamentares que tratam do Semestre Europeu de 2015. Centra-se, em particular, no relatório da Comissão intitulado «Um Mercado Único favorável ao crescimento e ao emprego», que acompanha a Análise Anual do Crescimento e aborda o estado da integração do Mercado Único.
O social-democrata, Membro efectivo da Comissão do Mercado Interno e Protecção dos Consumidores, considera que "domínios prioritários como a livre circulação de mercadorias, serviços, contratos públicos e concessões, agenda digital, defesa do consumidor, energia e transportes devem ser coordenados ao mais alto nível num âmbito do ciclo anual de governação: deixá-los à margem do Semestre Europeu seria um erro crasso na política de crescimento económico da UE obliterando-se o potencial inexplorado deste Mercado ao invés de o aproveitar como catalisador para a recuperação económica e crescimento sustentável ao mesmo tempo que se atrai investimento e se promove a coesão social".
O relatório da colega Ildikó Gáll-Pelcz, conta com uma secção dedicada à Energia, iniciativa do Deputado Carlos Coelho durante os trabalhos em sede de comissão parlamentar.
Ao concluir recordou que "só através de um aprofundamento e atenção especial ao Mercado Interno, no contexto do Semestre Europeu, aproveitando o seu potencial de crescimento e emprego, conseguirá a Comissão Europeia atingir as prioridades que desenhou para 2015 e os Estados-Membros superar os desafios que a globalização e a crise impõem".