A Comissão das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos analisou o Relatório com a avaliação da Ameaça da Criminalidade Grave e Organizada para o ano de 2017 em debate com o Diretor da Europol, Rob Wainwright.
Carlos Coelho começou por recordar que “a fraude de documentos, como passaportes, está intimamente ligada e constitui um potenciador do crime organizado e do terrorismo. Aliás, como bem assinala a Europol, o suspeito do ataque ao mercado de Natal de Berlim, tinha utilizado vários cartões de identidade falsos”.
O Deputado do PSD alertou, por isso, para a importância do Sistema de Informação Schengen: “O SIS tem cerca de 55 milhões de alertas sobre documentos falsificados, fazendo deste sistema, o mais completo da Europa e, por isso, chave no combate ao crime organizado. Está a Europol a fazer uso deste manancial de informação? No contexto da reforma do SIS, como podemos melhor acomodar as necessidades da Europol?”.