ETA não pode pedir diálogo enquanto não renunciar à violência

Qualquer acto terrorista, independentemente das razões que estão na sua origem, é inaceitável e constitui uma das maiores ameaças contra a democracia, o livre exercício dos Direitos do Homem e o desenvolvimento económico e social.

A crueldade e o nível de organização, aliado à sua capacidade de operar demonstra, claramente, a urgência de se encontrarem respostas fortes e eficazes, que permitam por cobro a esta violência indiscriminada que tem com principais alvos vítimas inocentes.

Todos nós partilhamos a dor e a indignação sentida por todos aqueles que sofreram directa ou indirectamente as consequências desses actos terroristas.  E é fundamental encontrar formas mais rápidas e mais justas de apoio e assistência às vítimas do terrorismo que são os reféns inocentes da violência humana.

Não poderá haver lugar a fraquezas ou qualquer tipo de compromissos na nossa luta contra o terrorismo.  E enquanto qualquer organização, seja ela qual for, resolver manifestar as suas reivindicações, independentemente de serem válidas ou não, encetando a sua luta, com violência cega e indiscriminada, não pode reclamar qualquer possibilidade de diálogo.