O Parlamento Europeu aprovou hoje em sessão plenária a sua posição negocial para o Fundo para a Gestão Integrada das Fronteiras, com cerca de dez mil milhões de euros. Carlos Coelho é o negociador do Partido Popular Europeu (PPE) para este relatório.
O próximo quadro financeiro multianual vai multiplicar por cinco os fundos disponíveis para a segurança nas fronteiras e graças a uma emenda de Carlos Coelho, os países da coesão, como Portugal, terão os seus projetos financiados até 85%.
Carlos Coelho começou por sublinhar que "estamos a dotar a União com os fundos adequados para fazer face aos novos desafios nas fronteiras. Mas o passado recente demonstrou que necessitámos de maior solidariedade e maior rapidez em situações de emergência. A União não pode estar refém de acordos de momento para acudir Estados-Membros em apuros. É por isso que propomos maior flexibilidade na gestão do fundo em casos excecionais e de urgência”.
O Deputado europeu concluiu realçando ainda que este fundo é mais justo uma vez que "os chamados países de coesão, como Portugal, terão um financiamento de 85%, em vez de 75%. Mas mais justiça também na atribuição, uma vez que é introduzido um claro incentivo àqueles projetos que visam dar consequência aos problemas detetados pelo Mecanismo de Avaliação de Schengen ".
Pode assistir ao vídeo da intervenção de Carlos Coelho, no debate no Parlamento Europeu sobre este relatório, aqui.