O acordo alcançado por Carlos Coelho com o Conselho de Ministros para reformar o Sistema de Informação Schengen (SIS) foi hoje aprovado pelo plenário do Parlamento Europeu. O SIS é pesquisado 13 milhões de vezes por dia, tem 85 milhões de alertas e 2 milhões de utilizadores Nos últimos anos já permitiu deter 50.000 pessoas perigosas, localizar 200.000 em processos criminais e 28.000 pessoas desaparecidas.kl
No final da votação, Carlos Coelho lembrou que “o SIS já é o maior, mais eficaz e mais utilizado sistema de informação da Europa. Reformar o Sistema de Informação Schengen é necessário para reforçar a segurança das nossas fronteiras, proteger melhor os nossos cidadãos e defender a livre circulação. É isso que faz o novo SIS. Com esta reforma vamos poder procurar em toda a Europa autores de crimes desconhecidos mas cuja impressão digital foi encontrada no local do crime. Vamos poder realmente monitorar foreign fighters. E, todos os alertas para impedir entrada de terroristas também têm de estar no SIS”.
O Deputado ao Parlamento Europeu notou também que “vamos proteger melhor as nossas crianças, estejam desaparecidas ou em risco de rapto ou de mutilação genital. Vão estar no SIS e de forma imediata. Se necessário, será possível alojar o seu ADN e dos seus familiares para garantir a sua identificação”.
Carlos Coelho, que é relator permanente do Parlamento Europeu para esta matéria desde 2005, notou ainda que “o recente incidente com uma cidadã ucraniana é sobretudo mais uma prova dos problemas no Governo polaco do que no SIS. Aliás, o mesmo se diga do Reino Unido: passaram anos a desrespeitar as regras e a ser repreendidos por isso e agora, no momento da partida, querem manter o acesso ao SIS”.
Os Relatórios Carlos Coelho foram aprovados no Parlamento Europeu por uma ampla maioria, com 555 votos a favor e apenas 67 votos contra.
Pode assistir à intervenção de Carlos Coelho no debate sobre esta reforma, no plenário do Parlamento Europeu aqui.
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