Mas, acrescentou, " mais importante do que condenar quem teimosamente continua a fazer a guerra e criticar os dois lados que prosseguem numa via de confronto, pode ser mais útil encorajar a paz. Este Parlamento pode contribuir para dar alento a todos quantos em Angola estão fartos da guerra e querem um futuro melhor".
Carlos Coelho, que assinou, juntamente com outros colegas a proposta de atribuição do Prémio Sakharov ao Senhor D. ZACARIAS KAMUENHO, Arcebispo de Lubango e Presidente da Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé, "apelou a todos para que, através deste gesto se possa reforçar os que em Angola querem a paz".
Carlos Coelho manifestou a sua preocupação por "uma vez mais se discutir Angola no Parlamento Europeu porque as notícias são frequentes e sempre tristes. A última refere-se a um ataque a 3 viaturas de passageiros no Cuanza Sul no passado domingo que matou dezenas de pessoas. Atentado que ainda não foi reivindicado.
Antes tinha sido o ataque ao comboio que aqui condenamos, ataque reivindicado pela Unita e que fez mais de 2 centenas de mortos.
São vidas desperdiçadas, sangue inocente que jorra, violência que não podemos deixar de condenar".