Carlos Coelho recordou, em Estrasburgo, que "a livre circulação das pessoas constitui um dos maiores sucessos e conquistas da União Europeia. Schengen é um dos grandes pilares da UE. Por isso fazemos parte dos que acham que ele não deve ser enfraquecido, pelo contrário deve ser preservado e reforçado."
O Deputado português considera que "A supressão dos controlos nas fronteiras internas exige um elevado nível de confiança mútua entre os Estados Membros. É necessário um rápido e adequado intercâmbio de informações através do SIS, uma boa cooperação policial e a existência de controlos eficazes nas fronteiras externas. A segurança do espaço Schengen depende do rigor e da eficiência com que cada Estado Membro efectua os seus controlos nas suas fronteiras externas. Quando isso fraqueja, fragiliza-se o Espaço Schengen, mina-se a credibilidade da União e destrói-se a confiança mútua."
Sublinha que "os países candidatos têm de conseguir implementar e aplicar de forma eficaz e correcta todos os critérios de Schengen, os mesmos critérios que foram exigidos a todos os anteriores candidatos à adesão, nem mais, nem menos!".
O Deputado português afirma que "Desde a sua adesão à União Europeia em 2007, que estes Estados Membros tinham a expectativa, legítima, dos seus cidadãos se tornarem cidadãos comunitários de pleno direito e poderem usufruir dos mesmos direitos que todos os outros cidadãos comunitários, onde se inclui a liberdade de circulação no interior do Espaço Schengen. É pois, a cidadania europeia que reforçamos ao alargar o espaço Schengen."
Carlos Coelho concluiu a sua intervenção considerando que a Europa está "assim em condições de receber a Bulgária e a Roménia no Espaço Schengen e espero que o Conselho adopte a mesma posição logo que receber o nosso parecer positivo."