Carlos Coelho dedicou o dia de trabalho no Parlamento Europeu, em Bruxelas, à reforma da política de asilo da União Europeia. O conjunto de reuniões levadas a cabo compreendeu um encontro de trabalho com o Director Executivo da EASO - European Asylum Support Office (Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo), o português José Carreira e uma reunião com o Conselho sobre a nova base jurídica, em negociação.
No final da reunião com o Director Executivo da EASO, o deputado social-democrata afirmou que entende como “fundamental aprovar rapidamente a nova Agência Europeia para o Asilo, de forma a constituí-la como verdadeiro pivot para a implementação da reforma do sistema europeu comum de asilo”. Carlos Coelho acrescentou que garantiu a José Carreira que “irá lutar por uma agência com capacidade de apoio operacional para lá dos momentos de crise, dotada de meios suficientes para as combater, mas também para as prevenir”.
Carlos Coelho, na qualidade de relator-sombra do Partido Popular Europeu (PPE) para a nova Agência Europeia para o Asilo, participou também numa reunião com os demais relatores-sombra dos diferentes grupos políticos europeus. Na ocasião, teve oportunidade de reforçar o compromisso assumido com a EASO e reiterar que “precisamos que a futura agência tenha todas as condições humanas e operacionais disponíveis para cumprir o seu desiderato”.
Na reunião com o Conselho, o eurodeputado defendeu que “as competências da futura Agência Europeia para o Asilo têm de ser abrangentes. Isto significa, por exemplo, que a agência tem de estar capacitada para ajudar os Estados no processamento de candidaturas ou na expulsão de pessoas que não podem permanecer no Espaço Schengen”.
Num balanço de um dia de trabalho dedicado às questões de asilo, sublinhou que “as questões de asilo têm grande actualidade, infelizmente nem sempre pelos melhores motivos, mas é nosso dever trabalhar para encontrar soluções e, neste momento, a solução é uma nova estrutura com capacidade de acção. Não precisamos de uma agência para gerir futuras crises, mas sim de uma agência que previna futuras crises”.