A segurança nas fronteiras de Schengen vai ser apertada. A proposta é portuguesa

2 de Novembro, 2017

Carlos Coelho é o relator da proposta de reforma do Sistema de Informação de Schengen (SIS) cujas alterações vão ser apresentadas no Parlamento Europeu já na próxima segunda-feira.

O eurodeputado admite que a atual versão do SIS funciona bem, mas "devemos aprender com a experiência e há melhorias que podem ser introduzidas". Assim, o documento tem propostas para fazer ao nível da segurança das crianças que cruzam as fronteiras (que podem ser vítimas de tráfico, usadas em trabalho escravo, mas também vítimas de rapto parental) e também ao nível da forma como os estados comunicam entre si quando é detetada atividade por parte de um suspeito de terrorismo.

"Até agora os Estados-membros não estavam obrigados a colocar alertas de segurança sobre potenciais terroristas" diz Carlos Coelho que promete novidades: "de acordo com a minha proposta passam a ser obrigados". E mais: o tempo de resposta a um pedido vindo de um outro Estado-membro vai ter de ser "mais curtas".

Na Europa, não há nenhum outro sistema com maior número de dados sobre pessoas (procuradas pela justiça ou desaparecidas) e objetos (veículos, armas de fogo ou elementos de identificação roubados). Carlos Coelho diz que o SIS é "a maior base de dados da Europa para o controlo de fronteiras e para o combate a atividades criminosas", mas agora o sistema tem de ser muito mais mais rápido a responder a sinais de alerta e a ameaças.

https://www.tsf.pt/internacional/interior/a-seguranca-nas-fronteiras-de-schengen-vai-ser-apertada-a-proposta-e-portuguesa-8890592.html


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