El precio de no tener 'Schengen'
La mayoría de ciudadanos de la Unión Europea valoran positivamente la libre circulación que nos permite Schengen. Pero la supuesta preocupación popular por atentados terroristas y por la llegada de refugiados y migrantes, hace que crezca el número de quienes estarían dispuestos a reimponer las fronteras internas en Europa ¿Sabemos cuanto perderíamos sin Schengen?
Aunque no es fácil de calcular, según un estudio encargado por la Comisión Europea si Schengen desapareciera nos constaría entre 5.000 y 18.000 millones de euros cada año. Es el precio por las oportunidades de negocio perdidas, por el tiempo desperdiciado en los pasos fronterizos cada día, por los problemas para la llegada de suministros a empresas o viajes turísticos que se dejan de hacer porque ya no es tan cómodo si se tiene que pasar un control de fronteras.
Los cierres temporales -que están permitidos en ciertas circunstancias- son una realidad en cinco países en este momento. La comisión de Libertades e Interior del Parlamento Europeo se queja de que la opacidad sobre los cierres impide un control democrático.
El eurodiputado portugués Carlos Coelho -del grupo popular- es uno de los responsables de evaluar el respeto a Schegen: "El problema es que el parlamento europeo, que es quien tiene que hacer el control democrático, no tiene la información. Yo no creo que los motivos que fueron invocados la primera vez, sigan siendo verdad".
Miguel Angel Benedicto es uno de los líderes del Movimiento Europeo en España. Como profesor de Relaciones Internacionales, ve tras esto la presión de los populismos, que han puesto en la agenda esa idea de que la libre circulación nos ha hecho más vulnerables. La realidad no lo corrobora.
"Si analizamos los atentados terroristas de los útlimos dos años en la Unión Europea, lo terroristas implicados eran ciudadanos que estaban en Europa, europeos que habían nacido aquí. Así que el cierre de fronteras no te iba a solucionar el problema que tienes dentro. Estos problemas se solventas de otra manera y quizás sería más importanter qwue hubiera intercambio de infomación entre las policías de los distintos países o intercambio de información entre los servicios secretos".
Coelho advierte de que el fracaso de Schengen... sería demoledor políticamente para los europeos. Recuerda que nacionalismo y aislacionismos han escrito las paginas más negras de la hisotira europea. Frente a eso, cómo españoles y portugueses han pasado de vivir de espaldas, a ser dos sociedades cada vez más integradas.
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