QUE EUROPA?

10 de Dezembro, 2010

A UE tem mais eficácia e legitimidade quando consegue conciliar o interesse comum com os interesses nacionais.

 

Há um limite a partir do qual insistir e bloquear decisões significa sacrificar o interesse comum aos egoísmos nacionais.

 

Não se compreende a intransigência de alguns Estados-Membros quanto ao Orçamento da UE.

O Deputado José Manuel Fernandes tornou-claro quando afirmou “No Orçamento, o que se está a discutir é o Futuro da Europa. A questão mais do que financeira é política: as próximas perspectivas financeiras e os novos recursos próprios”.

 

Dur?o Barroso foi claro quando apontou o dedo aos que, no Conselho, se esqueceram que também s?o europeus: o Reino Unido, a Suécia e a Holanda destacados na primeira fila com alguns,  mais discretos, por detrás.

 

Igualmente no Euro importa assegurar que existe EUROPA. Se é verdade que todos (incluindo Portugal) têm de se esforçar por ter as contas em ordem, é igualmente importante que todos defendam de forma solidária o projecto comum. Merkel afirmou que se o euro falhar é a Europa que falha. Há que dar consequência a essa afirmação.

 

Nos tempos que correm todos têm de ser responsavelmente mais europeu