A segunda edição da Escola Europa, realizada em Lisboa de 1 a 4 de Novembro de 2018, foi um sucesso. Esta acção de formação política de jovens líderes portugueses e espanhóis, que tem Carlos Coelho como Director, acolheu 50 estudantes universitários durante quatro dias, com um intenso programa de trabalhos.
O Deputado ao Parlamento Europeu que dirige a Escola Europa destacou a qualidade dos participantes, sublinhando que “actualmente há uma tendência perigosa para desvalorizar esta geração e atribuir-lhe características negativas. Rótulos como desinteressados, pouco preparados ou passivos e limitados às redes sociais são comuns, mas são profundamente injustos. Durante quatro dias (com um feriado e fim-de-semana pelo meio), estes 50 jovens deram o exemplo. Em todas as conferências tivemos oradores de excelência, mas sobretudo perguntas incisivas e preparadas. Em nenhum debate tivemos menos de 12 intervenções de alunos e todas elas revelaram um interesse, conhecimento e empenho que me deixam muito orgulhoso. No fim desta segunda edição confirmo a minha convicção que os jovens exigem mais oportunidades de participar e estão preparados para o fazer com qualidade”.
Segundo o programa da iniciativa, cada dia foi dedicado a um tema. O primeiro dedicado a assuntos políticos, o segundo dedicado a temas económicos e o terceiro a temas relacionados com valores e desafios de futuro da União. Num dos dias, os trabalhos da manhã decorreram na Assembleia da República, que os alunos tiveram oportunidade de visitar. Carlos Coelho destacou que “os desafios que a União enfrenta hoje são múltiplos e exigentes. Foi importante discutirmos os principais e, acima de tudo, contar com a visão dos mais jovens sobre eles. Creio que, na abertura, Rui Rio, Presidente do PSD, revelou bem a importância de contar com essa perspectiva e a forma como os alunos participaram demonstrou que podemos confiar nela”. “Estamos a aproximar-nos de importantes eleições para o Parlamento Europeu, num ano em que o Brexit está no calendário e em que estamos a negociar importantes questões, como o Quadro Financeiro Plurianual, pelo que instar estes jovens a participar, dando consequência às suas propostas, é mais que uma prioridade: é uma urgência” rematou o social-democrata.