A derrogação para as RUPs é, para os Deputados do PSD "minimalista, pois de facto, a exclusão dos voos internos e dos voos com menos de 30.000 passageiros por ano não resolve o problema da acessibilidade dos cidadãos das RUPs ao continente."
A cláusula que aponta para a revisão da Directiva em 2014 é, no entanto, uma janela de oportunidade para que se consiga a médio prazo um sistema mais justo para estas regiões.
Carlos Coelho, considera que "apesar do acordo obtido não ser o ideal, considero que se observou uma evolução positiva no que diz respeito às necessidades das RUPs desde a proposta inicial da Comissão que nada referia sobre estas regiões."
Para além destas questões de cariz regional, o acordo é muito positivo para a UE em geral. A nova Directiva, ao integrar a aviação nos esforços de mitigação das alterações climáticas, será um sistema único no mundo que ajudará a UE a melhor combater as alterações climáticas e a dar um sinal da sua ambição e do seu empenho.