O Deputado do PSD José Silva Peneda considerou o Orçamento da União Europeia para 2005, hoje aprovado pelo Parlamento Europeu, "um instrumento credível".
Salientando que "um orçamento é a prova da credibilidade dos objectivos definidos e que não nos serve de nada fazer grandes declarações políticas sem prever o financiamento que concretize essas intenções", Silva Peneda destacou o facto de "as prioridades de Portugal estarem financeiramente contempladas em 2005. A política regional e de coesão sai reforçada, assim como a Política Agrícola Comum com os seus projectos-piloto, bem como o aumento das verbas para a conclusão de acordos na área das pescas".
Para Silva Peneda constituiu "um motivo de orgulho e satisfação ter participado de forma empenhada nas reuniões da conciliação que alcançou um acordo sobre do Orçamento da UE para 2005".
Silva Peneda afirmou que "um fracasso das negociações sobre o primeiro orçamento da UE alargada teria sido um péssimo sinal político transmitido aos cidadãos europeus. Seria um sinal de incapacidade de governar a 25".
O Deputado social democrata defendeu que "todas as políticas comunitárias serão devidamente financiadas em 2005, de acordo com as prioridades estabelecidas. Comparado a 2004, este orçamento terá um aumento de 6.5%, ultrapassando o valor simbólico de 1% do RNB", tendo sublinhado que "o Conselho, o Parlamento Europeu e a Comissão acordaram numa declaração segundo a qual se irá analisar a meio do ano de 2005 o ritmo de pagamentos e, se for caso disso, as linhas orçamentais em causa serão reforçadas".