O Parlamento Europeu discutiu as orientações para o quadro das futuras relações UE-Reino Unido.
Carlos Coelho começou por lembrar que “a defesa dos direitos dos cidadãos europeus tem de ser sempre o foco da nossa acção. É com esse objectivo em mente que devem decorrer as negociações do Brexit. É urgente garantir os direitos de todos os cidadãos europeus no Reino Unido, durante o período de transição e uma vez este terminado. E essa garantia tem de ser conferida desde já, em qualquer acordo sobre os termos da saída.”
O Deputado ao Parlamento Europeu notou que “parece haver alguma abertura do governo britânico para garantir os direitos de todos os cidadãos europeus que possam chegar até 29 de Março de 2019, mas não têm havido compromissos concretos na negociação”.
O Deputado social-democrata concluiu deixando um alerta: “o brexit permanece uma saída e não uma simples mudança de estatuto. No final deste processo seremos 27 Estados-Membros e o Reino Unido um Estado terceiro. Por isso, no período de transição ou no fim deste, há outros valores inegociáveis: e a integridade do mercado interno, onde se inclui a liberdade de circulação, é o primeiro. As consequências desta saída serão, inevitavelmente, sempre desastrosas para os cidadãos, evitemos torná-las piores por falta de clareza ou determinação”.