O Deputado do PSD Carlos Coelho apoiou um conjunto de medidas de combate à corrupção no Plenário do Parlamento Europeu, em Bruxelas.
Carlos Coelho sublinhou que "a globalização aliada a vários outros factores, levaram a um aumento do comércio transfronteiriço de bens e serviços. A corrupção num Estado Membro deixou de ser, assim, apenas um problema interno para ser um problema transnacional, que se combate mais eficazmente através de uma acção comum da União Europeia.
É necessário, acrescentou, um empenho da União para introduzir e fazer aplicar uma cultura anti-corrupção a todos os níveis de actividade política, do sector público e privado, ao nível nacional e comunitário, pois a corrupção constitui uma ameaça para uma sociedade respeitadora da lei, que distorce a concorrência e impede o desenvolvimento económico justo".
Referindo-se ao recente caso do Eurostat, Carlos Coelho recordou que "à corrupção praticada por representantes das instituições comunitárias acresce um outro preocupante problema: a perca de confiança dos cidadãos no processo de integração europeia".
Para Carlos Coelho é, pois, "fundamental o papel das estruturas europeias que, a vários títulos, são encarregadas de incentivar a cooperação entre os Estados Membros na repressão da corrupção. Uma acção coordenada destas estruturas (Eurojust, Europol, OLAF, Rede Judicial Europeia), reforçará a acção das polícias nacionais e facilitará as investigações transnacionais, partilhando as capacidades de informação dos Estados Membros".