Nuno Teixeira defendeu, em Estrasburgo, durante a sessão plenária do Parlamento Europeu "A urgência em apoiar os madeirenses afectados pelos fogos deste Verão que consumiram uma vasta área agrícola e urbana e destruíram dezenas de habitações, veículos automóveis, explorações agrícolas e pequenos estabelecimentos comerciais, que, na esmagadora maioria dos casos, representam a única forma de sustento das famílias atingidas".
O Eurodeputado recordou que "Mais de 6000 hectares arderam na sequência dos incêndios na Região, representando as áreas florestais cerca de 40% e as áreas não florestais cerca de 60%. das áreas incendidas. Tal significa que cerca de 60% da área ardida, isto é, 3285 hectares, diz respeito a áreas agrícolas e urbanas".
Para o madeirense, "O que é necessário é ter uma intervenção imediata e célere por parte da União Europeia, a qual deve vir em tempo adequado para poder, de facto, ajudar a população afectada, pois, como vimos com o Fundo de Solidariedade, aquando da catátrofe da Madeira de Fevereiro de 2010, o processo é moroso, o que anula o seu efeito útil".
O Deputado do PSD Madeira havia já questionado a Comissão Europeia, logo após a primeira grande vaga de incêndios em Julho, sobre quais os apoios disponíveis, tendo recebido uma resposta positiva sobre a possibilidade de conceder um adiantamento dos pagamentos directos aos produtores, ao nível do POSEI, e de um apoio da União Europeia ao restabelecimento do potencial silvícola e agrícola, no âmbito da política de desenvolvimento rural. Para Nuno Teixeira, "Uma assistência solidária de carácter célere, ao nível europeu, é essencial para o restabelecimento da normalidade junto da população madeirense".