A Deputada do PSD Regina Bastos defendeu hoje em Estrasburgo "o envolvimento das políticas locais e regionais nas políticas nacionais e ao nível europeu na definição da estratégia para o emprego". Regina Bastos defendeu salientou ainda a importância do papel dos parceiros sociais e das pequenas e médias empresas.
Num debate do Parlamento Europeu sobre "a Estratégia para o Emprego e a política social da União Europeia", Regina Bastos considerou que "passados cinco anos sobre o lançamento desta Estratégia, eis o tempo certo para se passar em revista a experiência, diagnosticar os pontos fracos e procurar respostas, realistas e ao mesmo tempo ousadas, aos desafios emergentes que são comuns aos actuais e futuros Estados-membros e harmonizá-la com os objectivos da Estratégia de Lisboa".
Regina Bastos defendeu que "é indiscutível que a Estratégia para o Emprego contribuiu para a redução do desemprego. Mas, acrescentou, hoje vive-se num cenário diferente, com a economia europeia num período de estagnação. Esta situação exige dos Estados-membros uma atenção especial. Requer também a concentração em questões claras, na adopção de prioridades globais a médio prazo e na obtenção de resultados. Uma delas é a do envelhecimento activo como resposta ao desafio demográfico, sem esquecer os jovens e os grupos sociais mais desfavorecidos".
Para Regina Bastos, "o passado recente demonstrou que a estratégia para o emprego tem tanto mais a ganhar quanto maior for o envolvimento das políticas regionais e locais nas políticas nacionais e ao nível europeu.
Nunca é demais insistir na importância do papel dos parceiros sociais, da sociedade civil e das organizações não-governamentais para se atingir o objectivo do pleno emprego e melhor trabalho para todos.
É justo destacar-se em particular o papel das pequenas e médias empresas. Na verdade elas têm sido o motor europeu de criação de empregos. Daí que as medidas que fomentem o nascimento e facilitem a vida das PME´s, terão seguramente um saldo positivo tanto na quantidade como na qualidade dos postos de trabalho. Essas medidas poderão ir desde a eliminação de exigências burocráticas, passando pela redução da carga fiscal, até à disponibilização de capital de risco a juros baixos".
Regina Bastos expressou "total concordância com a ideia de cooperação entre os centros universitários a par da prática efectiva de um interface entre as universidades e as empresas" e fez uma referência à Igualdade de Oportunidades, considerando que "o aumento duradouro da taxa global de emprego só será possível se for acompanhada por um aumento da taxa de emprego feminina e isso exige medidas eficazes para melhorar a articulação entre a vida profissional e privada".